segunda-feira, 17 de maio de 2010

MASSA MANIPULADA por Luester Tatoo

Porque nem sempre temos o que queremos

Nem sempre o que queremos é o que temos

Nem sempre amigos, são de fato amigos.

A resposta nem sempre temos,

Mas mesmo assim questionamos?

O que faz pessoas se esquecerem do papel

Mãos que não se apertam,

Braços que não se abraçam, quando pouco se entrelaçam.

Esses são tão falsos

Às vezes o que editam, ensaiam e encenam,

Pra que no final de um grande ato obtenhamos a resposta

Ensaiada e descarada, destorcida e complicada

Afinal ninguém entende, confundem, confundiram nossa mente.

Com palavras adocicadas, uma massa inconformada,

Quase sempre abobalhada

Mas uma vez ludibriada.

É sempre assim que nos sentimos,

Quando noticiário assistimos:

Eles sempre bem vestidos, como manda o figurino

Prontos , para entrar, uma massa enganar

E o seu ato finalizar

Em que mundo estamos

Manipulados, feito bonecos de pano,

Temos a mente estraçalhadas

Pelo sistema que lá está pra supostamente ajudar,

Mas só faz atrapalhar.

O ser humano, machucado,

Com o corpo esmagado

Como escravo acovardado, ali permanece sentado

Já não sente os estalos, que lançados pelo chicote,

E mãos do Estado.

Sua cabeça já não levanta

Engole seco o nó na garganta

Então olha para os seus

Que mesmo ao lado, os vê tão ausente

Por segundos lhe vem lampejos

Se a maioria se unisse, arrasaria,

"A suposta democracia"

Derrepente escuta um barulho

Abre os olhos se vê no escuro

Questiona-se que barulho seria aquele,

Olha ao lado vê um relógio

Que mais uma vez o desperta

"Para o pesadelo da realidade imposta"

Sai de casa fecha a porta,

Se junta a massa,

Que só espera para ser manipulada.

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