Porque nem sempre temos o que queremos
Nem sempre o que queremos é o que temos
Nem sempre amigos, são de fato amigos.
A resposta nem sempre temos,
Mas mesmo assim questionamos?
O que faz pessoas se esquecerem do papel
Mãos que não se apertam,
Braços que não se abraçam, quando pouco se entrelaçam.
Esses são tão falsos
Às vezes o que editam, ensaiam e encenam,
Pra que no final de um grande ato obtenhamos a resposta
Ensaiada e descarada, destorcida e complicada
Afinal ninguém entende, confundem, confundiram nossa mente.
Com palavras adocicadas, uma massa inconformada,
Quase sempre abobalhada
Mas uma vez ludibriada.
É sempre assim que nos sentimos,
Quando noticiário assistimos:
Eles sempre bem vestidos, como manda o figurino
Prontos , para entrar, uma massa enganar
E o seu ato finalizar
Em que mundo estamos
Manipulados, feito bonecos de pano,
Temos a mente estraçalhadas
Pelo sistema que lá está pra supostamente ajudar,
Mas só faz atrapalhar.
O ser humano, machucado,
Com o corpo esmagado
Como escravo acovardado, ali permanece sentado
Já não sente os estalos, que lançados pelo chicote,
E mãos do Estado.
Sua cabeça já não levanta
Engole seco o nó na garganta
Então olha para os seus
Que mesmo ao lado, os vê tão ausente
Por segundos lhe vem lampejos
Se a maioria se unisse, arrasaria,
"A suposta democracia"
Derrepente escuta um barulho
Abre os olhos se vê no escuro
Questiona-se que barulho seria aquele,
Olha ao lado vê um relógio
Que mais uma vez o desperta
"Para o pesadelo da realidade imposta"
Sai de casa fecha a porta,
Se junta a massa,
Que só espera para ser manipulada.
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