“Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano duro ou cínico o suficiente para ele permanecer indiferente às desgraças ou alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave onde ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu na sua vida. Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que por desencanto ou medo se sujeita, e inquieta-lo e comove-lo para as lutas comuns da libertação”.
Em Memória - Plínio Marcos: escritor, ator e jornalista.
2 comentários:
extremamente ótimo!!
Amigx, a formação da qual faço parte aqui na ELT de Santo André está desesperando atrás deste texto do Plínio Marcos. Você o tem? Temos coo negociar um xerox? Não estamos encontrando em lugar nenhum!
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