Herdeiros do vírus desafiam a AIDS – O SexoTrecho de uma matéria feita pelo site da revista Claudia...
A primeira transa, o medo de contaminar o parceiro ou de ser rejeitado por ele mobilizam essa geração. Aos 15 anos, a paulistana Ana não beijava na boca se tivesse afta. Se as carícias ficavam quentes, ela dava um jeito de esfriar o namorado. "Não sabia como poupá-lo do vírus”. O romance acabou um ano depois, por pressão da mãe do garoto, que fez de tudo para ele se afastar da namorada soropositiva. Aos 17, Ana conheceu outro rapaz pela internet. Foi com ele que deixou de ser virgem. "Eu estava menstruada e não havia contado que tinha o vírus”. Na época, ela ensinava, numa peça de teatro, a colocar a camisinha, mas se atrapalhou na hora de pôr as lições na prática. "A iniciativa partiu dele. Me passou tanta segurança que o sexo rolou”. Ana, então, revelou ser portadora: o rapaz arregalou os olhos e saiu calado. Ela dava o romance por encerrado quando, ainda no ônibus, o celular tocou. Era ele dizendo que tudo continuaria como antes. Como outra pessoa qualquer, um soropositivo tem que adotar a camisinha, e, se ela furar, deve agir rápido. Isso significa levar o parceiro, em até 72 horas, ao sistema de saúde para a profilaxia pósexposição, que reduz a possibilidade de contágio. No caso de a dupla resolver ter filhos, é imprescindível que a mulher infectada use a medicação anti-retroviral durante a gravidez e o parto. O risco de transmitir o vírus para o bebê, antes de 25%, com o tratamento caiu para 2%.
Por http://claudia.abril.uol.com.br
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