Seres confinados, submetidos a experiências,
Do início da vida de suas existências
Vários clones são feitos para não errar
Com marcas no corpo globalizado a se identificar.
Nascidos em cativeiro com o fator genético
Capitalismo puro, das marcas dos dedos às células do cérebro.
Alienados sem espaço em qualquer lugar,
Sem direito de resposta, sem se libertar.
Acorrentados pelo medo de não entender,
Sobre o que existe em sua volta o espaço que se vê
Com a mente atordoada sem princípios normais
No DNA não adverte, pois são artificiais.
Prontos pra trabalhar e alimentar uma raça,
Sentindo o peso do ódio e promover suas desgraças.
De segundos a horas um proceder rotineiro,
Sem sentido não escolhem o que será do seu tempo.
Habituados a ver sempre a mesma imagem
No mundo colorido não há desvantagens.
Obrigados a cobiçar e engolir o desejo.
Estando na linha fazem o que o seu criador quer,
Se alimentando do outro por um motivo qualquer.
Até que conte com uma virtude como a de ninguém
Pois alteram o resultado de seus raios-X
Diagnosticados dizem que o problema é outro,
Mesmo assim, persistir na história e libertar todo povo.
Somando a ser um conjunto no meio de outros,
Até a luz que ascende e agirem como poucos.
Chamas em seus corações o vírus, um defeito próprio...
Livres! Agora chegou vez, Humanos de Laboratório.
Maurício é compositor e intérprete do grupo de RAP Mentes Urbanas D.C.I. do Complexo DCI da zona sul de Araraquara-SP.
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