Do meu reduto invisível, vejo o que a maioria não enxerga
Até parecendo impossível, a solidariedade em meio à guerra.
Ouço os gritos que ecoam da miséria
Mas não me iludo com a Matrix na tela
Vejo gotículas de esperança no oceano salgado
E pra acabar com a fome atravesso a nado
Viajando assim p-ara o mundo dos fins
Fim do nada, fim do tudo
Onde na poesia cantada tento mudar o mundo
Mudando pouco, mudando muito, mudando o futuro
O essencial é que continuo tentando
Pra que daqui alguns anos
Não esteja no escuro
Quem dera tivesse o poder da verdade
Desmentiria a mentira
Acabando de vez com a falsidade
Pra acabar com o desemprego
Mesmo no desespero
Acabaria com a injustiça
Com o criminoso fardado, o político mascarado
Que roubam milhões, mas pagam centavos,
E salvaria o planeta das mãos dessas bestas
Que trajam engravatados.
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