Em meio à selva de pedra, concreto e aço, a ganância e a podridão misturam-se com a revolta dos que não aceitam a escravidão do século XXI, na estrada da vida, tragédias e desencontros, corpos que vagam nas ruas, corpos de mentes vazias e espíritos fracos, rostos apavorados, rostos cansados, deixando transparecer o desânimo, o desespero e a agonia.
No interior do $istema, as minorias, beneficiadas vêem a arco-íris colorido, e no fim dele o pote de ouro, como recompensa por massacrar e excluir etnias, culturas, e por matar sentimentos.
Para a grande maioria, só sobrou o desespero, a fome, a dor da navalha na carne, a luta pela vida.
Desde o começo da era humana no planeta o sentimento nas mentes e corações, foi atropelado pela inteligência, que se por um lado é boa, por outro, traz a ambição, esse o mais miserável dos sentimentos, gerador de todo esse apocalipse que está correndo o planeta terra, causando guerras por pedaços de terra, por papel (dinheiro).
A humanidade em vez de acabar com a natureza devia aprender que fazemos parte dela, e não somos soberanos, com a velocidade e o ritmo da destruição, o nosso fim chegará rapidamente, o fim da raça humana, não significa o fim de tudo; o universo é gigantesco, e os seres desumanos deixarão pro futuro, a herança que tanto admiram no presente; a sua tecnologia, com seus robôs mecânicos, e as selvas não serão com fauna e flora, serão completamente de pedras, concreto e aço.
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