Olho a rua.
Vejo pessoas.
Ouço passos.
Na boca sinto o gosto amargo do fel.
Em minha frente vejo tudo nebuloso.
Tento enxergar a esperança,
Tento ouvir algum ruído agradável.
Me esforço para ouvir alguma.
Quanto mais olho ao meu redor mais difíceis se tornam as coisas.
Quando vejo a cara das pessoas só vejo rostos disformes e marcados.
O que ouço é apenas um riso sarcástico e marcados.
Em minha boca não há nem choro, nem sorriso, nem riso.
É o caos.
Tudo gira.
Que barulho, que coisa horrível, tudo acabou.
Observação: o que acabou foi a PAZ E O SILÊNCIO.
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