Por volta das 18h30minh o trânsito é intenso no balão da avenida sete de setembro com via expressa. Carros, motos, caminhões, ônibus... A imensa emissão de gases poluentes só de vista torna o ambiente embaçado com o ar sufocante. O barulho ensurdecedor dos motores em aceleração, das buzinas, isso favorece mais a poluição.
Araraquara já ultrapassou a marca dos 200 mil habitantes com uma frota de veículos que alcança as grandes cidades do estado. A cada ano as obras na arquitetura da cidade fazem com que as vias de acesso público tornam-se mais estreitas, em tempos de pagamento na rua nove de julho (Rua 2) o movimento é constante, parece que todos querem transitar no mesmo instante, lembro muito de uma frase do artesão Adriano, publicado no informativo nº2 deste ano que dizia: “Olha as pessoas... Elas andam porque tem que andar, não é porque elas querem. Senão não estariam assim nessa manipulação”. O crescimento da cidade sem evolução, deixa passar por despercebido a saturação e a baixa umidade do ar, os dias sem chuva.
É necessária uma atenção por parte dos governantes e muito mais da população, há grandes indícios por parte do crescimento desorganizado do planejamento habitacional da cidade, falhas em questão da saúde pública (que apresenta dificuldades há anos).
Um ambiente poluído traz como conseqüências doenças cancerígenas na pele e no pulmão, aparentando um grau muito grave para uma cidade do interior do estado.
Cuidados com a água, o esgoto, os mananciais, as matas ciliares, a preservação ecológica, a estrutura urbana e principalmente a educação, formando a principal peça para o futuro de Araraquara e também da região.
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